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ASSOCIAÇÃO DE BOMBAS CENTRÍFUGAS EM SÉRIE E BOMBAS CENTRÍFUGAS EM PARALELO

Tema de hoje, ASSOCIAÇÃO DE BOMBAS CENTRÍFUGAS EM SÉRIE E PARALELO.


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associação de bombas

Recentemente nos deparamos com postagens no linked in passando informações totalmente equivocadas sobre a associação de bombas centrífugas, e quais erram esses equívocos?


1) Duas bombas centrifugas iguais em paralelo produz o dobro da vazão de uma bomba trabalhando sozinha.

2) Duas bombas centrífugas iguais em série produz o dobro da pressão de uma bomba trabalhando sozinha.


Esse são erros comuns, sobretudo para aqueles que não conhecem o funcionamento de uma bomba centrífuga.


Por que essas afirmações são equivocadas?


A resposta é simples, bomba centrífuga não tem uma condição operacional fixa com uma vazão (Q) e altura manométrica (H) pré estabelecidos.


Portanto, simplesmente "somar" as propriedades das bombas é totalmente equivocado.


O ponto de operação da bomba corresponde ao cruzamento da curva da bomba e da curva do sistema.


Curva da Bomba representa o comportamento da bomba, relacionando a altura manométrica com a vazão.


Como pode ser visto no gráfico, quanto maior é a vazão, menor é a altura manométrica.


Por outro lado a Curva do Sistema é a representação gráfica da instalação e corresponden a altura geométrica de elevação hgeo + as perdas de carga do sistema.


A perda de carga aumenta com o quadrado da velocidade. Para uma mesma instalação, o aumento da vazão provoca o aumento da velocidade na mesma proporção.


Portanto, se a vazão dobrar, a perda de carga quadruplicará, ou seja, será 4 vezes maior.


Como se faz a associação de bombas?


A associação de bombas produz uma nova curva, a curva da bomba associada que é como se as bomba associadas "virassem" uma só.


No caso das bombas em paralelo, soma-se as vazões de cada uma delas para cada altura manométrica, alongando o gráfico.


Se em série, soma-se os valores de cada altura manométrica para cada vazão, "jogando" a curva para cima.


O novo ponto de operação será o cruzamento da curva das bombas associadas com a curva do sistema que continua a mesma.


Como resultado, tem-se um ponto de operação com vazão e altura manométrica diferentes.


Portanto, ao colocarmos duas bombas em série teremos um aumento da altura manométrica, que não será o dobro da bomba trabalhando sozinha, mas a vazão também irá aumentar um pouco.


Semelhantemente, duas bombas em paralelo, a vazão final será maior (que não será o dobro), mas também produzirá um aumento da altura manométrica.


Não acredita no que estamos falando?


Temos duas sugestões:


1) faça o teste e comprove você mesmo o que está sendo dito.

2) consulte materiais de fabricantes sérios e veja se ele diz algo diferente do que estamos dizendo.


Obs.: se usarmos o termo pressão ao invês de altura manométrica, teríamos as mesmas conclusões. A pressão P é igual a altura manométrica vezes a aceleração da gravidade e a densidade do líquido.


Texto Micelli Camargo


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bomba centrifuga

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