Engecia - Postagem: BOMBA AFOGADA VERSUS BOMBA NÃO-AFOGADA.
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BOMBA AFOGADA VERSUS BOMBA NÃO-AFOGADA.

Hoje vamos discutir alguns pontos sobre uma bomba afogada e não- afogada, mas antes, gostaria de receber avisos sobres as nossas publicações em vídeo e postagem via email ou whats?


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bomba afogada e bomba não-afogada

começando pelo conceito:


Bomba afogada = bomba localizada abaixo do nível do reservatório de sucção, também chamada de sucção positiva, uma vez que a pressão na linha de sucção será positiva, pelo menos na maior parte do tempo.


Bomba não-afogada = bomba localizada acima do nível do reservatório de sucção, também conhecida como sucção negativa, tendo em vista que a pressão na entrada da bomba é sempre negativa.


Um dos mitos relativo aos conceitos é de que a cavitação não acontece em bomba afogada.


Isso não é verdade, tudo vai depender da instalação e do líquido bombeado e, portanto, o NPSH deve ser verificado, no caso, NPSHr (requerido) deve ser menor do que o NPSHd (disponível).


Isso também vale para bombas não-afogadas, sendo estas muito mais suscetíveis ao fenômeno.


Outro mito importante é de que bomba afogada não requer escorvamento (remoção do ar ou gás da instalação de sucção).


Isso também não é correto afirmar. Embora seja mais fácil o procedimento já vimos bombas que "não bombeavam" porque estavam com ar, uma vez removido o ar, a bomba voltou a funcionar novamente.


Isso pode acontecer em uma repartida, após uma manutenção, por exemplo.


Bomba não-afogada requer uma válvula de retenção (não indicada na figura) no início da tubulação de sucção, sendo a mais usada a chamada "válvula de pé e crivo".


Essa válvula impede que o líquido bombeado volte para o reservatório com a parada da bomba.


É comum problema de travamento nessa válvula, mantendo-a aberta. Com isso, após uma parada, a bomba não irá bombear numa nova partida.


Nessas situações, um reservatório de escorva pode ser utilizado ou uma bomba autoescorvante. O problema desta bomba é o rendimento, que é sempre menor que as bombas convencionais.


Uma outra solução são as bombas submersas, que são inseridas diretamente no fluido bombeado. Esta praticamente não tem perda de carga na sucção.


Sua limitação é a compatibilidade química, que pode exigir materiais muito nobres, a depender do líquido bombeado, o que pode encarecer significativamente o equipamento.


Para finalizar, não existe diferença alguma no dimensionamento de uma bomba, seja ela afogada ou não.


As equações e procedimentos são os mesmos, inclusive podemos realizar os cálculos de uma instalação de bombeamento sem a posição da bomba, e uma vez escolhida a bomba, existe um cálculo que fazemos para descobrir qual é a altura geométrica de sucção adequada.


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