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Como Especificar Uma Bomba Centrífuga?


ESPECIFICAÇÃO (OU DIMENSIONAMENTO) DE BOMBAS CENTRÍFUGAS


Hoje, vamos falar sobre o processo de dimensionamento de bombas, mas antes disso, gostaríamos de lhe convidar a participar da nossa newsletter por email, onde temos enviado nossas principais postagens para os assinantes. Para isso acesse https://www.engenhariaecia.eng.br/newsletter.


O termo "especificar" é o mesmo que "selecionar" ou "dimensionar" uma bomba para uma dada aplicação, como a ilustrada na figura.


O processo é o mesmo, independentemente se é uma bomba para água residencial, predial, para produtos químico de uma indústria química ou polpa de uma indústria de mineração, etc.


Olhando para o exemplo da figura, muitas pessoas que não conhecem do processo pensam que a bomba deve ser dimensionada para a altura geométrica de elevação, o "hgeo" da figura, que consiste na cota vertical, desde o nível do reservatório de sucção e o ponto onde a água será descarregada na caixa d'água, mas não é bem assim.


Embora a bomba seja determinada para uma vazão e uma altura em metros. Essa altura em metros não é uma cota física e sim, a altura manométrica HB ou a altura de energia de pressão da bomba.


Ela corresponde ao "hgeo + perdas de carga".


O termo "perdas de carga" se refere a diminuição de energia que acontece no fluido devido ao atrito viscoso e perturbações pontuais.


A primeira chamada de perdas de carga distribuídas e está relacionado com o atritro do fluido com a tubulação e com ele mesmo devido a viscosidade,


Já a segunda é perda de carga localizada que acontece em curva, válvulas, medidores, etc, ou seja, tudo que atrapalha de alguma forma o escoamento, cujos coeficientes são obtidos experimentalmente.


Cálcular as perdas é a parte mais "chatinha" do processo que requer o cálculo do número de Reynolds, o fator Dh/k, entrar no diagrama de Moody (método convencional) e extrair o fator f e daí calcular a perda distribuída.


Já para encontrar as perdas localizadas, temos dois métodos, o do coeficente ks e o do comprimento equivalente.


Uma vez encontrado o HB da bomba, a segunda parte do problema é verificar a possibilidade de cavitação que pode ser feita de duas maneiras, pela verificação da altura geométrica de sucção hsuc ou pelo NPSH, comparando o NPSH requerido com o NPSH disponível, este último deve ser maior que o primeiro.


Por fim, cálculamos a potência hidráulica Ph e a potência de eixo necessário para dimensionar o motor, seja ele elétrico ou a combustão.


Todo esse processo, nós ensinamos no nosso treinamento "Especificação de Bombas Centrífugas" que acontece uma vez por mês ao vivo, além das aulas gravadas.


Nossa última turma ao vivo do ano começa amanha, 05/12/22, caso o tema seja de seu interesse, venha se juntar aos 115 alunos que já fizeram esse curso.


Saiba mais em https://www.engenhariaecia.eng.br/cursos/bomba ou clicando na imagem abaixo:


Um abraço e até a próxima.


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