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Podemos definir "BOMBA DOSADORA" com um equipamento capaz de fornecer uma quantidade precisa de líquido, em um fluxo controlado e ajustável.
Os pontos chave aqui são a "PRECISÃO", o "CONTROLE" e o "AJUSTE"
Vale ressaltar que precisão 100% não existe, uma vez que todos os instrumentos de medição possuem erros, uns mais, outros menos. Quanto maior a precisão, maior é o custo. Basta comparar o preço de um paquímetro e um micrômetro, por exemplo.
O paralelo que fazemos aqui é o ato de temperar uma refeição durante a sua elaboração, se colocar sal demais é ruim, se colocar sal de menos é ruim tambem. Existe um limite de quantidade de sal para ficar bom, que pode variar um pouco.
O mesmo acontece nos processos produtivos, se um aditivo ou reagente é colocado em excesso ou em falta num reator químico, a reação pode desandar.
Imagina uma receita de um iorgute de morango tendo a cor vermelha como sangue vivo, não combina.
Portanto a bomba que irá fazer esse trabalho deve ser apta a colocar a quantidade mais precisa possível.
Mas o mesmo sistema, também poderá ser utilizado para a fabricação de um iorgute de uva, cuja a quantidade de corante será maior, portanto, a bomba também deverá ser capaz de fazer ajuste na vazão bombeada.
Normalmente, as bombas dosadoras são bombas de deslocamento positivo, principalmente alternativa, uma vez que a maioria delas não tem variação de vazão com o aumento da pressão, isso devido as válvulas de retenção que controlam o fluxo.
O mesmo não acontece com bombas volumétricas rotativas, cujo aumento da pressão provoca o fenômeno do "ESCORREGAMENTO" ou "SLIP" como é mais conhecido, daí serem menos frequentes como dosadora, o caso mais comum é a bomba de engrenagens externas.
Com isso em mente, as principais bombas dosadoras são:
1) bomba de pistão / êmbolo
2) bomba de diafragma
3) bomba peristáltica industrial e eletrônica
4) Bomba solenoide
5) Bomba de engrenagens externas (funciona bem para pressões mais baixas)
Como exemplo, trouxemos uma bomba de pistão que pode trabalhar com pressões de até 350 bar e vazões de até 33 m3/h com erro da ordem de 1%.
Nessa animação, podemos ver a parte mecânica de acionamento, de ajuste de vazão e a parte de funcionamento da bomba.
O movimento do pistão aumenta e diminui o volume da câmara.
Quando a câmara aumenta, a pressão cai e a bomba succiona o líquido bombeado. Se diminui a pressão sobe. Esse balando de pressão ora provoca a abertura da válvula de sucção, ora da válvula de descarga.
O controle de vazão dessa bomba está, principalmente, no ajuste do curso do pistão, conseguido através do volante.
Saiba mais pelo link https://omel.com.br/bombas-dosadoras/
Texto: Micelli Camargo
Animação: Omel Bombas e Compressores Ltda.
