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As bombas pneumáticas, como são conhecidas são na verdade bombas de diafragmas, cuja forma de energia é o ar comprimido, dái o seu apelido.
Elas trabalham com dois diafragmas (exceto as bombas de alta pressão) de tal forma que enquanto um lado está admitindo produto, o outro está expulsando, isso acaba otimizando o seu uso.
A pressão de descarga, assim como todo bomba de deslocamento positivo é proporcional a resistência que a instalação propõe ao escoamento.
A pressão máxima de bombeamento gira em torno dos 7 bar está relacionada com a pressão máxima de ar comprimido que gira em torno de 8,6 bar para a maioria dos modelos disponíveis no mercado.
Essas bombas são conhecidas pela sua versatilidade e facilidade de manuseio, são facilmente transportadas, sendo frequentemente utilizadas em posições itinerantes, ou seja, são utilizadas em várias posições nas empresas.
Isso acaba criando uma dificuldade maior na hora de especificar a bomba, tendo em vista que o fluido bombeado pode não ser compatível com os materiais de sua fabricação, que são diversos.
Nesse sentido, podemos classificar essas bombas em bombas metálicas e bombas plásticas, sendo as metálicas encontradas mais frequentemente em aço carbono (pintadas), aço inoxdável ou aluminio.
Já as fabricadas em plásticos podem ser em polipropileno ou difluoreto de vinilideno ou PVDF, como são mais conhecidas.
Além do material da carcaça, existem diversos materiais empregados nos diafragmas, assim como nas vedações e no sistema de ar.
entre os materiais de diafragma mais comuns temos os elastômeros buna N, EPDM, Neoprene e o Viton, o PTFE (poli tetrafluor etileno), mais conhecido como teflon, que é um tipo de plástico e os termoplasticos, que cada fabricante dá um nome diferente, tipo saniflex ou santoprene.
Com o PTFE tem baixa elasticidade, é comum ver dois diafragmas de cada lada, um em PTFE que vai ter contato com o produto bombeado e o outro numa material mais elástico para conferir elasticidade.
As vedações também podem ser encontradas nesses materiais.
Por fim, o material do sistema de ar pode ser encontrado em aluminio ou em plastico, mais frequentemente o polipropileno, mas é claro, pode variar de fabricante para fabricante.
Falando sobre manutenção, um erro bastante comum cometido pelos usuários dessa bomba é fazer a manutenção apenas da parte molhada, trocando os foles, vedações e esferas.
Mas a parte de ar também sofre desgastes e vai perdendo eficiência com o tempo a ponto da bomba não funcionar adequadamente.
Fizemos um mini treinamento sobre essas bombas de 3 horas, caso deseje aprender mais, CLIQUE AQUI.
Qual componente pneumático devemos observar para realizar a troca em caso de perca de eficiência, considerando apenas a parte do ar?